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Luiz de Queiroz College of Agriculture - Department of Economics, Business and Sociology
University of Sao Paulo
Doctor in Economics - University of Sao Paulo - 1988
Economics, Econometrics and Finance
Scopus Publications
Heiber Andres Trujillo and Carlos José Caetano Bacha
Nan Yang Academy of Sciences Pte Ltd
This paper analyzes the evolution and structure of Colombia's agricultural research network, paying special attention to the role of government expenditures in modeling this system. The authors also compare the Colombian agricultural network with the path followed by the Brazilian agricultural sector, which has been considered a pattern in South America. For this purpose, a bibliographic review and historical and institutional data are presented. Although agricultural research in Colombia began in the early 20th century, it has evolved more recently with the creation of different public and private institutions linked to the National Science and Technology System. However, agriculture and its research sector have faced major challenges related to government endowments that are needed to fund infrastructure and demand for researchers, as well as lower competitiveness compared to their Brazilian counterparts determined by social profit.
Sávio Mendonça de Sene and Carlos José Caetano Bacha
FapUNIFESP (SciELO)
Resumo: O presente artigo avalia a importância de algumas variáveis que influenciam a adoção de sistemas integrados de produção, em especial, os Sistemas Agroflorestais (SAFs), nos estabelecimentos agropecuários brasileiros. Com esse intento, utilizam-se dados em painéis agregados a nível de municípios e modelos da econometria espacial. Os dados são provenientes dos censos agropecuários referentes aos anos de 2006 e 2017. Os resultados do modelo SARAR apontam que a dimensão do rebanho bovino em um município associa-se negativamente com a adoção dos SAFs. De outro lado, ajuntam-se positivamente, com a adoção dos SAFs, a concessão do crédito rural, a associação do produtor à cooperativa ou entidade de classe, a maior presença de estabelecimentos direcionados à atividade econômica florestal, a maior ocorrência de produtor com idade de 45 anos em diante, maiores presenças de áreas com pastagens degradadas e de produtor com posse estável da terra, bem como maior frequência de estabelecimentos com adoção de boas práticas agrícolas. Adicionalmente, constataram-se maiores efeitos diretos do que os indiretos nos transbordamentos espaciais (entre municípios) das variáveis explicativas supracitadas.
Isabela Romanha de Alcantara and Carlos José Caetano Bacha
FapUNIFESP (SciELO)
RESUMO O objetivo geral deste artigo é analisar os fatores que definem a dinâmica da modernização da agropecuária no Brasil entre 2006 e 2017. Esse período caracteriza-se pela grande expansão da agropecuária no país, sendo que parcela ampla de sua produção se destinou à exportação. Considerando que a modernização é um fenômeno multifacetário, 24 variáveis relacionadas a ela foram calculadas para 137 mesorregiões e geraram cinco fatores, que mensuram: relação capital/trabalho (Fator 1); relação capital/terra (Fator 2); presença de infraestrutura e intensidade do suporte institucional (Fator 3); a intensidade do uso de insumos nas lavouras (Fator 4); e uso sustentável da terra (Fator 5). Não há distribuição igual dos escores desses cinco fatores nas mesorregiões do Brasil em 2006 ou em 2017, e as suas evoluções distintas, entre esses dois anos, nas mesorregiões do país evidenciam que o processo de modernização da agropecuária continua não sendo homogeneamente distribuído no território nacional nas duas primeiras décadas do século XXI.
Felipe José Gurgel do Amaral and Carlos José Caetano Bacha
Revista de Economia e Sociologia Rural FapUNIFESP (SciELO)
Resumo O Governo Federal, desde os anos de 1990, tem criado novos instrumentos para concessão de crédito rural, de preços mínimos e de seguro rural, mediante os quais ele concede subvenções à iniciativa privada para operar parcela dos mesmos. Essas subvenções estão regulamentadas pela Lei no 8.427 de 1992. O presente artigo tem como objetivo analisar a evolução das subvenções econômicas concedidas pelo Governo Federal à agropecuária do País no período de 2003 a 2019 por meio de uma pesquisa documental e explicativa, empregando os métodos observacional, estatístico e interpretativo e fazendo uso de dados do Ministério da Economia. Constatou-se que: (1) o setor agropecuário reduziu a sua importância nas subvenções feitas pelo Governo Federal, passando de 9% dessas subvenções em 2003 para 1,8% em 2019; (2) a maior parte das subvenções federais destinadas à agropecuária é cedida a programas de crédito rural; (3) a concessão de equalização da taxa de juros ocorre a favor da agropecuária familiar nos últimos anos, ao passo que a concessão da equalização de preços privilegia a agropecuária não familiar. Essas alterações estão coerentes com a mudança da orientação da política agrícola desde meados dos anos de 1990.