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Professor
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Bacharel em Geografia
Mestrado em Geografia
Doutorado em Agronomia
Soil Science, Geography, Planning and Development
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Eduardo Carvalho da Silva Neto, Lúcia Helena Cunha dos Anjos, Marcia Regina Calegari, Ingrid Horák-Terra, Fábio Soares de Oliveira, Gustavo Souza Valladares, José João Lelis Leal de Souza, and Marcos Gervasio Pereira
Elsevier BV
Mariane Chiapini, Judith Schellekens, Jairo Calderari Oliveira Junior, Márcia Regina Calegari, and Pablo Vidal-Torrado
Elsevier BV
Danielle Gomes da Silva Listo, Rhaissa Francisca Tavares de Melo Balder, Antonio Carlos de Barros Corrêa, Débora Albuquerque Meira Coelho Ramos, and Marcia Regina Calegari
Elsevier BV
Judith Schellekens, Marina Justi, Rodrigo Macedo, Márcia Regina Calegari, Peter Buurman, Thomas W. Kuyper, Plínio Barbosa de Camargo, and Pablo Vidal-Torrado
Springer Science and Business Media LLC
Luan Maler de Oliveira, Marcia Regina Calegari, Isabel Terezinha Leli, and Mariza Barion Romagnolo
Elsevier BV
Luciane Marcolin, Marcia Regina Calegari, Leonardo José Cordeiro Santos, and Plinio Barbosa de Camargo
Revista Brasileira de Geomorfologia
Uma parte da história ambiental do noroeste paranaense está refletida na paisagem pela presença de paleovoçorocas de grande magnitude, ao norte do rio Ivaí, cuja gênese pode estar associada à condição climática distinta da atual, ao longo do Quaternário. Estudos na região têm apontado variações climáticas ao longo do Holoceno, indicando período mais seco que o atual nas transições Pleistoceno/Holoceno e Holoceno Médio/Holoceno Superior. Embora esses estudos indiquem que as taxas de denudação forneçam uma estimativa do período de início de formação dessas feições, as condições ambientais de clima e vegetação que permitiram o desenvolvimento de tais processos ainda são pouco conhecidas. Partindo da concepção do solo como um reservatório de registros ambientais, e adotando uma abordagem multiproxy, o presente estudo tem como objetivo reconstituir as condições paleaombientais holocênicas que favoreceram o desenvolvimento de uma paleovoçoroca no município de Loanda, noroeste paranaense. De acordo com os resultados, o desenvolvimento dessa feição está relacionado a um ambiente com vegetação mais aberta que a atual, sensivelmente mais seco e com temperatura mais amena, durante a transição Holoceno Médio/Superior. O aumento da umidade no Holoceno Superior favoreceu, incialmente, a ampliação da erosão e, posteriormente, já com dimensões quilométricas, sua estabilização com o avanço da floresta.
Bruno Aparecido da Silva and Marcia Regina Calegari
Revista Brasileira de Geomorfologia
Os processos formadores e a evolução de superfícies geomórficas ainda permanecem pouco conhecidos no oeste do Paraná, setor ocidental do Planalto Basáltico da Bacia Sedimentar do Paraná (PBBSP). Assim, o objetivo deste artigo foi identificar e investigar a evolução de superfícies geomórficas na paisagem do extremo oeste paranaense. Perfis de varredura (topográficos) foram elaborados para avaliar interações tecto- litoestruturais/climáticas na elaboração/desmantelamento das cinco superfícies geomórficas identificadas na área do estudo. Trabalhos de campo confirmaram a distribuição das cinco superfícies, presença de perfis de intemperismo, dissecação do relevo e arranjo litoestrutural. As superfícies S1, 780-625 m de altitude, e S2, 625-460 m, apresentaram formas planas e solos profundos (Latossolos Vermelhos férricos). A superfície S3 (460-370 m) é composta de solos profundos (Latossolos e Nitossolos Vermelho férricos) e rasos (Cambissolos Háplicos e Neossolos Regolítiocs e Litólicos). As superfícies S4 (370-290 m) e S5 (290-180 m) ocorreram nos setores rebaixados da paisagem e são recobertas por formações superficiais possivelmente associadas ao desmantelamento das superfícies S1, S2, e S3. A formação e evolução das cinco superfícies geomórficas esteve atrelada à diferenciação litoestrutural dos membros litológicos do Grupo Serra Geral, atuação tectônica mediante à reativação de falhas e perturbação da rede de drenagem (mudança do nível de base), processos de etching/stripping e recuo de vertentes. Por fim, a sobreposição de fatores tecto-litoestruturais e climáticos deve ser considerada na poligenia de superfícies geomórficas na paisagem regional do oeste do Paraná.
Pedro Martinez, Lucas C. R. Silva, Marcia Regina Calegari, Plinio Barbosa Camargo, Pablo Vidal‐Torrado, and Markus Kleber
Earth Surface Processes and Landforms Wiley
Marcia Regina Calegari, Erica de Souza, Jonathan Harrison Mozer, Luciane Marcolin, and Christiane Farias da Fonseca
Lepidus Tecnologia
Os fitólitos são estruturas microscópicas de sílica (SiO2.nH2O) produzidos nos tecidos vegetais. O interesse pelo estudo dos fitólitos tem crescido significativamente nos últimos anos no Brasil e no mundo devido a sua grande variedade de usos, desde a arqueologia até a medicina legal e por sua natureza altamente interdisciplinar. A análise fitolítica recentemente tem sido entendida como uma superdisciplina, que perpassa por diferentes escalas de análise. Estudos referentes a produção de fitólitos, variações de forma e tamanho e, a análise/interpretação de assembleias preservadas em solos e sedimentos têm contribuído para a compreensão de questões paleoambientais e paleoarqueobotânicas. Com vistas a relevância e visibilidade que a análise de fitólitos tem apresentado, sobretudo no Brasil, se apresenta aqui uma revisão sobre os principais aspectos relacionados a essa técnica e as aplicações no Brasil.
Bruno Aparecido da Silva, Marcia Regina Calegari, Marcos Roberto Pinheiro, and Rafaela Harumi Fujita
Journal of South American Earth Sciences Elsevier BV
Karoliny de Oliveira, Lidiane Asevedo, Marcia R. Calegari, Javier N. Gelfo, Dimila Mothé, and Leonardo Avilla
Elsevier BV
Eduardo Carvalho da Silva Neto, Marcos Gervasio Pereira, Lúcia Helena Cunha dos Anjos, Marcia Regina Calegari, Antônio Carlos Azevedo, Jolimar Antonio Schiavo, and Luiz Carlos Ruiz Pessenda
Catena Elsevier BV
José Guilherme Oliveira, Leonardo José Cordeiro Santos, and Márcia Regina Calegari
Revista Brasileira de Geomorfologia
A gênese dos solos está ligada a fatores presentes na paisagem, a variação nas suas características morfológicas está relacionada diretamente a diferentes processos de formação. O relevo é um dos condicionantes da pedogênese, remontando a ideia de que sua diversidade de formas influencia na formação e configuração espacial dos solos. No Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) os solos de textura arenosa possuem uma subordem que os engloba, sendo classificados como Neossolos em nível de ordem e Quartzarênicos (RQ) em nível de subordem. Os RQ representam cerca de 8 % do território nacional e estão distribuídos praticamente em todos os estados do Brasil, sua ocorrência é associada principalmente ao substrato geológico, como no caso do noroeste do Paraná, onde são desenvolvidos a partir dos arenitos do grupo Caiuá, onde é recorrente a existência de solos com textura arenosa localizados em fundos de vale. Desta forma, o presente artigo teve como objetivo descrever e ilustrar a arquitetura dos horizontes bem como a variação granulométrica do solo ao longo de duas topossequências, localizadas no município de Amaporã, noroeste do Paraná. Foi utilizado o método da Análise Estrutural da Cobertura Pedológica aplicado em duas topossequências (T1 e T2), o que permitiu verificar a distribuição lateral dos solos do topo até o fundo do vale por meio de sondagens realizadas a trado manual até 120 cm de profundidade. Para cada sondagem foram coletadas amostras nas profundidades de 0-5, 20, 50, 90 e 120 cm que posteriormente foram analisadas quanto a sua granulometria. As topossequências estudadas apresentam um sistema pedológico composto de duas classes de solo: Argissolos Vermelhos e Neossolos Quartzarênicos. Os Argissolos ocupam toda a porção superior e média das vertentes enquanto os Neossolos Quartzarênicos ocupam os fundos de vales. As variações granulométricas indicaram que ocorre um decréscimo das frações de menor dimensão, principalmente argila, à medida que o vale vai se instalando. Ocorre também uma transição gradativa na cor dos solos que passa de vermelho nas porções de montante para amarelos e esbranquiçados nas proximidades do vale. O sistema pedológico Argissolo Vermelho - Neossolo Quartzarênico foi interpretado como estágio final da evolução pedogenética para a região de estudo, produto dos processos de eluviação em subsuperfície, que exportam todo o material de granulometria fina e promovem uma consequente acumulação relativa de areia aos fundos de vale.
Jolimar Antonio Schiavo, Luiz Carlos Ruiz Pessenda, Antonio Alvaro Buso Júnior, Marcia Regina Calegari, Mileni Fornari, Mateus Luiz Secretti, Marcos Gervasio Pereira, and Francis Edward Mayle
Elsevier BV
Eduardo Carvalho da Silva Neto, Marcos Gervasio Pereira, Marcelo de Araujo Carvalho, Marcia Regina Calegari, Jolimar Antonio Schiavo, Natália de Paula Sá, Lúcia Helena Cunha dos Anjos, and Luiz Carlos Ruiz Pessenda
Elsevier BV
Eduardo Carvalho da Silva Neto, Marcia Regina Calegari, Marcos Gervasio Pereira, Deyvid Diego Carvalho Maranhão, Jolimar Antonio Schiavo, Ademir Fontana, and Júlio César Feitosa Fernandes
Elsevier BV
Mariane Chiapini, Judith Schellekens, Márcia Regina Calegari, Jaime Antonio de Almeida, Peter Buurman, Plinio Barbosa de Camargo, and Pablo Vidal-Torrado
Elsevier BV
Marcia Regina Calegari, Marco Madella, Lucas Tagliari Brustolin, Luiz C. Ruiz Pessenda, Antonio A. Buso, Mariah I. Francisquini, José A. Bendassolli, and Pablo Vidal-Torrado
Elsevier BV
Marcia R. Calegari, Sani D. Lopes Paisani, Fernanda A. Cecchet, Paula L. de Lima Ewald, Margarita L. Osterrieth, Julio C. Paisani, and Marga E. Pontelli
Elsevier BV
Marcia R. Calegari, Marco Madella, Pablo Vidal-Torrado, Xosé Luis Otero, Felipe Macias, and Margarita Osterrieth
Elsevier BV
Marcia R. Calegari, Marco Madella, Pablo Vidal-Torrado, Luiz Carlos R. Pessenda, and Flávio A. Marques
Elsevier BV
Flávio Adriano Marques, Márcia Regina Calegari, Pablo Vidal-Torrado, and Peter Buurman
FapUNIFESP (SciELO)
The occurrence of Umbric Ferralsols with thick umbric epipedons (> 100 cm thickness) in humid Tropical and Subtropical areas is a paradox since the processes of organic matter decomposition in these environments are very efficient. Nevertheless, this soil type has been reported in areas in the Southeast and South of Brazil, and at some places in the Northeast. Aspects of the genesis and paleoenvironmental significance of these Ferralsols still need a better understanding. The processes that made the umbric horizons so thick and dark and contributed to the preservation of organic carbon (OC) at considerable depths in these soils are of special interest. In this study, eight Ferralsols with a thick umbric horizon (UF) under different vegetation types were sampled (tropical rain forest, tropical seasonal forest and savanna woodland) and their macromorphological, physical, chemical and mineralogical properties studied to detect soil characteristics that could explain the preservation of high carbon amounts at considerable depths. The studied UF are clayey to very clayey, strongly acidic, dystrophic, and Al-saturated and charcoal fragments are often scattered in the soil matrix. Kaolinites are the main clay minerals in the A and B horizons, followed by abundant gibbsite and hydroxyl-interlayered vermiculite. The latter was only found in UFs derived from basalt rock in the South of the country. Total carbon (TC) ranged from 5 to 101 g kg-1 in the umbric epipedon. Dichromate-oxidizable organic carbon represented nearly 75 % of TC in the thick A horizons, while non-oxidizable C, which includes recalcitrant C (e.g., charcoal), contributed to the remaining 25 % of TC. Carbon contents were not related to most of the inorganic soil variables studied, except for oxalate-extractable Al, which individually explained 69 % (P < 0.001) of the variability of TC in the umbric epipedon. Clay content was not suited as predictor of TC or of the other studied C forms. Bulk density, exchangeable Al3+, Al saturation, ECEC and other parameters obtained by selective extraction were not suitable as predictors of TC and other C forms. Interactions between organic matter and poorly crystalline minerals, as indicated by oxalate-extractable Al, appear to be one of the possible organic matter protection mechanisms of these soils.