Ana Isabel Amaral do Nascimento Rodrigues de Melo
@mh.ulisboa.pt
Education, Social Csiences and Humanities
Faculdade de Motricidade Humana
EDUCATION
Bachelor's degree in Physical Education in the Special Education and Rehabilitation Branch and Master's degree in Special Education from the Faculty of Human Kinetics at the Technical University of Lisbon (currently University of Lisbon). Training in Psychological Sciences with internship in Cognitive-Behavioral Clinical Psychology from the Faculty of Psychology at the University of Lisbon.
PhD in Human Movement Sciences specializing in Special Education.
RESEARCH, TEACHING, or OTHER INTERESTS
Health (social science), Development, Education
Scopus Publications
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Evelina BRÍGIDO, Ana RODRIGUES, and Sofia SANTOS
FapUNIFESP (SciELO)
RESUMO Défices na Comunicação Social e Interação Social (CSIS) e nos Padrões Restritos e Repetitivos de Comportamentos, Interesses ou Atividades (PRRCIA) em crianças com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA) são frequentemente explicados por problemas nas funções executivas (FE) e empatia. O objetivo deste estudo foi analisar associações entre FE e empatia em 75 crianças com PEA (9,67±1,29), previamente separadas em dois grupos de acordo com a frequência de comportamentos típicos da PEA. Usando o Inventário Comportamental de Avaliação das Funções Executivas - Pais e a Escala de Avaliação da Empatia foram encontradas diferentes associações entre FE e empatia em ambos os grupos. No grupo com baixa frequência de comportamentos, as FE têm maior associação com CSIS (Grupo 1) do que os PRRCIA. O grupo com maior frequência de comportamentos e frequência mais homogênea entre os dois domínios (Grupo 2) apresentou associações mais fortes entre FE e PRRCIA e entre FE e empatia cognitiva. Comportamentos típicos do PEA foram melhor explicados pelas FE do que por empatia. A identificação de dificuldades nos processos neurocognitivos implicados nos comportamentos típicos da PEA poderá levar à maior adequação da intervenção numa perspetiva mais abrangente e, consequentemente, melhorar o funcionamento e comportamento adaptativo da criança no seu dia a dia.
Evelina Brigido, Ana Rodrigues, and Sofia Santos
Informa UK Limited
ABSTRACT Although autism spectrum disorder (ASD) is a heterogeneous disorder, recently more homogeneous phenotypic subgroups, which still lack evidence, have been identified. Our goal is to describe and analyse different behavioural profiles of ASD, in social communication and interaction (SCI) and restricted and repetitive behaviours and interests (RRBIs), based both in behaviour type and frequency. The ASD typical behaviours were analysed based on Diagnostic Statistical Manual (DSM-5)’ criteria diagnosis. The sample comprised 75 children, aged between 8 and 12 years old (M = 9.67; SD = 1.29), through the application of the ASD Typical Behaviours Questionnaire (ASD-TBQ) and two group were identified. These groups differed in both ASD diagnostic domains as well as in their subdomains and most of behaviours. Group 1 presented a lower frequency of behaviours, being higher in SCI, while Group 2 presented a similar frequency in both domains. This research suggests that this identification is essential for understanding strengths and weaknesses, in order to establish targets of intervention, priorities and implement specific strategies.
Adriana Frazão, Sofia Santos, Ana Rodrigues, Teresa Brandão, Celeste Simões, and Paula Lebre
MDPI AG
Psychomotor intervention has been used to promote development by the enhancement of psychomotor and socio-emotional competence. However, studies with high-quality evidence, describing psychomotor-intervention processes and outcomes are scarce. Therefore, we aimed to generate expert consensus regarding psychomotor-intervention guidelines to support psychomotor therapists through the design and implementation of interventions for preschool (3–6 years old) children with autism spectrum disorder (ASD). A formal consensus process was carried out, using modified nominal group (phase I) and Delphi survey (phase II) techniques. We recruited 39 Portuguese experts in psychomotor intervention with preschool children with ASD in phase I. Experts participated in at least one of the five online meetings, discussing themes (e.g., objectives, methods, strategies) concerning psychomotor intervention with preschool children with ASD. A deductive thematic analysis from phase I resulted in 111 statements composing round 1 of the Delphi survey. Thirty-five experts completed round 1, and 23 round 2. The experts reached a consensus (agreement > 75%) on 88 statements, grouped under 16 sections, (e.g., intervention source, general setting, intended facilitation-style), reflecting generic psychomotor-intervention guidelines. Consensus guidelines may be used to support transparent and standard psychomotor interventions, although further studies should be undertaken to determine their efficacy.
Evelina BRÍGIDO, Ana RODRIGUES, and Sofia SANTOS
FapUNIFESP (SciELO)
RESUMO: A Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) caracteriza-se por défices na comunicação e na interação social e por padrões repetitivos e restritos do comportamento, eventualmente explicados por alterações nas funções executivas (FE) e empatia. O objetivo desta investigação foi, assim, estudar as relações entre os comportamentos típicos da PEA, FE e empatia, de forma a estabelecer orientações de intervenção. O Questionário dos Comportamentos Típicos da PEA, o Inventário Comportamental de Avaliação das Funções Executivas – Pais e a Escala de Avaliação da Empatia foram aplicados a 75 crianças com PEA (9.67±1.29). Os resultados apontaram correlações positivas entre a sintomatologia da PEA e as FE, nomeadamente na regulação comportamental e na metacognição. A correlação positiva mais forte (p<.01) ocorreu entre a alternância e os comportamentos totais (r=.660), e padrões restritos e repetitivos (r=.665) e comunicação e interação social (r=.536). Todos os domínios e os subdomínios apresentaram associações com a iniciação e a planificação. Não se verificaram correlações entre os domínios e os subdomínios da PEA e empatia, apenas com alguns comportamentos específicos. Verificou-se que a empatia cognitiva estava associada à regulação comportamental. Esses resultados sugerem que as FE e a empatia têm um papel preponderante na melhoria dos défices sociais e não-sociais da PEA e a importância da intervenção individualizada centrada nas características da PEA, na empatia e nas FE, nomeadamente na regulação comportamental e na metacognição. A intervenção deve abranger não apenas os sintomas da PEA, mas também processos cognitivos subjacentes que possibilitam a melhoria dos comportamentos e uma maior adaptação a diferentes contextos e situações.
Evelina BRÍGIDO, Ana RODRIGUES, and Sofia SANTOS
FapUNIFESP (SciELO)
RESUMO A identificação do perfil comportamental nas perturbações do neurodesenvolvimento deve ser apoiada por instrumentos válidos que auxiliem a escolha e a monitorização da intervenção e da alocação de recursos. Com a mudança de critérios de diagnóstico da Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), surgiu a necessidade de construir um questionário que permitisse inventariar os comportamentos descritos. Assim sendo, este estudo teve como objetivo desenvolver e avaliar as propriedades psicométricas do Questionário dos Comportamentos Típicos da PEA (QCT-PEA). A validade de conteúdo do QCT-PEA, analisada por dez especialistas, foi comprovada pelos Índices de Validade de Conteúdo (IVC), com valores superiores a .95 e pela proporção de acordo, Cohen kappa (.82>k< 1). O QCT-PEA foi aplicado a 75 crianças com PEA (9.67±1.29). Na análise da fiabilidade, os comportamentos típicos totais da PEA e os dois domínios apresentaram valores que atestam a consistência interna (α>.88). Para a validade de constructo, os coeficientes de correlação de Pearson apontaram para correlações fracas a fortes (.26>rho<.92), tal como expectável. A estrutura do questionário parece apontar para um modelo bi-dimensional com duas dimensões correspondentes aos domínios previamente estabelecidos pelo Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM-5): Comunicação Social e Interação Social, e Padrões Restritos e Repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, explicando 69.5% da variância total. Os resultados parecem demonstrar que o QCT-PEA poderá ser um instrumento a ter em conta na investigação e na utilização da prática clínica, de forma a compreender o perfil comportamental da criança com PEA e planear a intervenção que possibilitará um melhor comportamento adaptativo.